Tudo sobre relésNewton C. Braga - Revista Saber Eletrônica
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| Isso significa que, através de uma corrente de controle aplicada à bobina de um relé, podemos abrir, fechar ou comutar os contatos de uma determinada forma, controlando assim as correntes que circulam por circuitos externos. Quando a corrente deixa de circular pela bobina do relé o campo magnético criado desaparece, e com isso a armadura volta a sua posição inicial pela ação da mola. |
| Quando a chave S1 for ligada, a corrente do gerador E1 pode circular pela bobina do relé, energizando-o. Com isso, os contatos do relé fecham, permitindo que a corrente do gerador E2 circule pela carga, ou seja, o circuito controlado que pode ser uma lâmpada. |
Para desligar a carga basta interromper a corrente que circula pela bobina do relé, abrindo para isso S1. | |
Uma das características do relé é que ele pode ser energizado com correntes muito pequenas em relação à corrente que o circuito controlado exige para funcionar. Isso significa a possibilidade de controlarmos circuitos de altas correntes como motores, lâmpadas e máquinas industriais, diretamente a partir de dispositivos eletrônicos fracos como transistores, circuitos integrados, fotoresistores etc. | |
| Outra característica importante dos relés é a segurança dada pelo isolamento do circuito de controle em relação ao circuito que está sendo controlado. Não existe contato elétrico entre o circuito da bobina e os circuitos dos contatos do relé, o que significa que não há passagem de qualquer corrente do circuito que ativa o relé para o circuito que ele controla. |
Se o circuito controlado for de alta tensão, por exemplo, este isolamento pode ser importante em termos de segurança. |
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| As armaduras dos relés devem ser construídas com materiais que possam ser atraídos pelos campos magnéticos gerados, ou seja, devem ser de materiais ferromagnéticos e montadas sobre um sistema de articulação que permita sua movimentação fácil, e retorno à posição inicial quando o campo desaparece. |
A corrente máxima que os relés podem controlar depende da maneira como são construídos os contatos. Além disso existe o problema do faiscamento que ocorre | |
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| A energia da fonte E passa então do circuito de carga 1 para o circuito de carga 2. |
No entanto, no caso do acionamento por corrente alternada, a inversão do sentido da corrente numa determinada freqüência faz com que o campo magnético apareça e desapareça dezenas de vezes por segundo, o que leva aarmadura e os contatos a uma tendência de vibração. |
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| O número de terminais aumentará na proporção em que aumenta o número de contatos e estes podem ter as mais diversas aparências. |
Em aplicações profissionais, onde a eventual substituição rápida de um relé deve ser feita com presteza, são usados encaixes em bases fixas. São os relés de encaixe ou plug-in.Temos ainda relés que comutam sinais de altas freqüências, e que utilizam conectores para os contatos do tipo coaxial. Este tipo de configuração é necessário para que não ocorram perdas na transferência das correntes que o relé deve comutar em seus contatos. | |
| Duas lâminas no interior de uma ampola podem ser movidas pela ação de um campo magnético. Uma das maneiras de fazer um reed-switch fechar os contatos, encostando uma lâmina na outra, é através do campo magnético de um imã. |
Existem aplicações em que a miniaturização do reed-relé e a sua sensibilidade tornam este componente ideal.A METALTEX possui na sua linha de relés os tipos relés reed da série RD, que podem ser montados diretamente em placa de circuito impresso. |
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| Do mesmo modo, existe um tempo determinado para o desaparecimento do campo magnético na bobina a partir do instante em que a corrente é interrompida. As linhas de forças do campo magnético se contraem em velocidade limitada pela indutância da bobina, e isso influi diretamente no tempo em que os contatos demoram para abrir. (figura 15) Os fabricantes especificam também o tempo de abertura do relé em milisegundos. |
Uma outra especificação importante em certas aplicações é o tempo que o relé demora para fechar seus contatos. Existe então um intervalo de tempo mínimo indicado pelo fabricante que decorre entre a aplicação da tensão na bobina e o pleno fechamento dos contatos. Este valor varia de tipo para tipo e é dado tipicamente em milisegundos (ms).Veja então que os dois tempos devem ser levados em conta quando se deseja que o relé opere em ciclos rápidos. | |
| Do mesmo modo, existe um tempo determinado para o desaparecimento do campo magnético na bobina a partir do instante em que a corrente é interrompida. As linhas de forças do campo magnético se contraem em velocidade limitada pela indutância da bobina, e isso influi diretamente no tempo em que os contatos demoram para abrir. (figura 15) Os fabricantes especificam também o tempo de abertura do relé em milisegundos. |
O que ocorre neste caso é que o diodo está polarizado inversamente em relação a tensão que dispara o relé. Assim, quando ocorre a indução de uma alta tensão nos extremos da bobina no momento da interrupção da corrente, o diodo polarizado no sentido direto passa a ter uma baixa resistência absorvendo assim a energia que, de outra forma, poderia afetar o componente de disparo. | |
| O varistor ou VDR é um componente, normalmente de óxido de zinco que apresenta uma característica não linear de corrente versus tensão, conforme mostra a curva da mesma figura. Quando a tensão supera certo valor a resistência do componente cai abruptamente. |
A utilização de um capacitor + resistor em paralelo com a bobina é também um meio de proteção, mas que nem sempre é recomendado, dada a velocidade com que ocorre a comutação. |
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| Na figura 19 temos um diodo usado em paralelo com a carga indutiva de modo que seja evitado o aparecimento de altas tensões nos contatos na sua abertura. Estas elevadas tensões poderiam causar faiscamento excessivo e com isso a queima dos contatos. | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Na tabela abaixo temos algumas sugestões de circuitos para proteção dos contatos em cargas com tensões alternadas ou contínuas.
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| O que temos é um seguidor de emissor, onde os valores dos resistores empregados dependem das características do relé e do transistor. Este circuito pode operar com relés tanto de 6 como de 12V para correntes de acionamento de até 100 mA. A resistência R2 deve ser 100 vezes a resistência da bobina do relé para um ganho de 50 vezes. |
R1 funciona como limitador da corrente de entrada. A resistência da entrada deste circuito ficará multiplicada pelo ganho. Assim, se o relé tem uma resistência de 100 ohms em um acionamento com 6V, com este circuito, ele passará a representar uma resistência de 5 000 ohms. | |
| As características do circuito dado a seguir são as mesmas do anterior, com a diferença que usamos um transistor PNP. Temos então uma mudança de todas as polaridades. (figura 21) |
O capacitor é usado no caso de sinais de áudio ou RF, enquanto que para simples disparo com inversão de polaridade ele pode ser eliminado. | |
| Os valores dos componentes dependem das características do relé. Assim, o resistor R2 deve ser 100 vezes maior que a resistência do relé empregado, enquanto que R3 deve ter 100 vezes a resistência de R2. |
Os transistores serão ambos 8C548 ou equivalentes, e o diodo de proteção pode ser o 1N4148 ou equivalente. |
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| Os resistores são calculados de modo análogo ao caso anterior, e a sensibilidade será multiplicada por 500. Lembramos que para estes circuitos será interessante que a tensão de alimentação seja pelo menos 2V maior que a tensão de acionamento do relé, para compensar as quedas nos transistores. |
A tensão de ativação dos relés nestas aplicações também fica reduzida sensivelmente: com 0,7.V aproximadamente conseguimos excitar o circuito.
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Com isso, a sensibilidade obtida é enorme, devendo o circuito ser disparado com tensões contínuas.
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O transistor deverá ser montado em radiador de calor e o diodo é de uso geral como o 1N4148. | |
| Deve ser observado que o SCR, após o disparo, não desliga, a não ser que a tensão entre seu ânodo e cátodo seja momentaneamente reduzida a zero. Isso pode ser conseguido com um interruptor de pressão ligado entre o ânodo e o cátodo ou então pela interrupção momentânea da corrente da fonte. |
O SCR também provoca uma queda de tensão da ordem de 2V que deve ser compensada na fonte, para que o relé dispare convenientemente.
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